UMA POTÊNCIA MINERAL
O anúncio da siderúrgica da Vale em Marabá é uma grande notícia para o Pará e para o Brasil. O fato de que o empreendimento deve gerar 18 mil empregos e empregar, no Pará, doze mil trabalhadores tem enorme relevância social e econômica. Aponta um norte para o que deve ser o investimento no setor mineral no pais.
Devemos destacar que antes mesmo do anúncio oficial da concessão da licença ambiental para o projeto, o governo do estado e a Universidade Federal do Pará concluíram um acordo para a construção da futura Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, além das expansões dos Campus I e II da UFPA que já funcionam por lá.
É fundamental que um empreendimento de tamanho impacto tenha o adequado suporte educacional. Sem a oferta adequada de mão de obra, os impactos positivos de empreendimentos gigantescos podem ser amortecidos e os benefícios reduzidos.
Certo de que o investimento acontecerá, o desafio que se apresenta é o de aproveitar as imensas oportunidades que se apresentam para o Pará. Apenas o setor mineral poderá investir mais de 40 bilhões de dólares no Pará nos próximos cinco anos. É um numero robusto em qualquer lugar do planeta.
Em alguns anos, o Pará terminará sendo o estado líder na produção mineral no país e um dos maiores estados exportadores do Brasil. Como disse a governadora Ana Julia, o Para vive um "boom" de investimentos no setor.
Tais investimentos transformarão profundamente a face econômica e social do estado nas próximas décadas. Como, por exemplo, o projeto de bauxita na região de Curuá cujo impacto econômico e social poderá ser tão relevante quanto o da siderúrgica de Marabá.
Porém, mais da metade dos investimentos previstos será apenas em extração dos minérios. Há que se considerar que tamanho investimento deve alcançar outras áreas e, sobretudo, criar industrias de transformação no estado.
O destino de quem vive apenas de exportar matérias primas não é bom. Assim, apesar das expectativas positivas, há que se preocupar de forma estratégica como o que vai acontecer. É o que existe em Marabá e que deve acontecer em alguns outros projetos, como em Curuá.
Nesta semana, vai acontecer a sétima reunião do Fórum Paraense de Competitividade (FPC), em Belém, no Hangar - Centro de Convenções. Na ocasião será lançado o Movimento de Atração de Empresas do Pará (MAE), um programa de fomento e atração de investimentos para a economia paraense.
Vale destacar que o Fórum já promoveu muitas iniciativas relevantes visando ampliar os investimentos no estado. Cabe aproveitar o evento para fazer uma reflexão das transformações que poderão ocorrer no estado nos próximos anos. É uma oportunidade única.
Participam do Fórum Paraense a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Federação de Agricultura do Estado do Pará (Faepa), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), Companhia Docas do Pará (CDP), Banco da Amazônia, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Sebrae e Fetagri, entre outras instituições.
A iniciativa é um belo exemplo de diálogo que deve existir na sociedade com vista à expansão das oportunidades de investimento e emprego no estado. Em especial, de como aproveitar o potencial mineral para desenvolver a economia e a sociedade de forma sustentável e com impactos ambientais adequadamente gerenciados.
Devemos destacar que antes mesmo do anúncio oficial da concessão da licença ambiental para o projeto, o governo do estado e a Universidade Federal do Pará concluíram um acordo para a construção da futura Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, além das expansões dos Campus I e II da UFPA que já funcionam por lá.
É fundamental que um empreendimento de tamanho impacto tenha o adequado suporte educacional. Sem a oferta adequada de mão de obra, os impactos positivos de empreendimentos gigantescos podem ser amortecidos e os benefícios reduzidos.
Certo de que o investimento acontecerá, o desafio que se apresenta é o de aproveitar as imensas oportunidades que se apresentam para o Pará. Apenas o setor mineral poderá investir mais de 40 bilhões de dólares no Pará nos próximos cinco anos. É um numero robusto em qualquer lugar do planeta.
Em alguns anos, o Pará terminará sendo o estado líder na produção mineral no país e um dos maiores estados exportadores do Brasil. Como disse a governadora Ana Julia, o Para vive um "boom" de investimentos no setor.
Tais investimentos transformarão profundamente a face econômica e social do estado nas próximas décadas. Como, por exemplo, o projeto de bauxita na região de Curuá cujo impacto econômico e social poderá ser tão relevante quanto o da siderúrgica de Marabá.
Porém, mais da metade dos investimentos previstos será apenas em extração dos minérios. Há que se considerar que tamanho investimento deve alcançar outras áreas e, sobretudo, criar industrias de transformação no estado.
O destino de quem vive apenas de exportar matérias primas não é bom. Assim, apesar das expectativas positivas, há que se preocupar de forma estratégica como o que vai acontecer. É o que existe em Marabá e que deve acontecer em alguns outros projetos, como em Curuá.
Nesta semana, vai acontecer a sétima reunião do Fórum Paraense de Competitividade (FPC), em Belém, no Hangar - Centro de Convenções. Na ocasião será lançado o Movimento de Atração de Empresas do Pará (MAE), um programa de fomento e atração de investimentos para a economia paraense.
Vale destacar que o Fórum já promoveu muitas iniciativas relevantes visando ampliar os investimentos no estado. Cabe aproveitar o evento para fazer uma reflexão das transformações que poderão ocorrer no estado nos próximos anos. É uma oportunidade única.
Participam do Fórum Paraense a Federação das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa), Federação de Agricultura do Estado do Pará (Faepa), Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Pará (Faciapa), Companhia Docas do Pará (CDP), Banco da Amazônia, Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Sebrae e Fetagri, entre outras instituições.
A iniciativa é um belo exemplo de diálogo que deve existir na sociedade com vista à expansão das oportunidades de investimento e emprego no estado. Em especial, de como aproveitar o potencial mineral para desenvolver a economia e a sociedade de forma sustentável e com impactos ambientais adequadamente gerenciados.