O abate do Gado em Santa Luzia.

NO DIA 22/04/2010 EM BELÉM, NA SECRETARIA DE ESTADO DE AGRICULTURA, ACONTECEU A REUNIÃO QUE DEFINIRIA AÇÕES IMEDIATAS JUNTO AOS ÓRGÃOS DA ADEPARÁ E SAGRI SOBRE O ABATE DE CARNE BOVINA NO MUNICÍPIO E TOMAR AS DEVIDAS PROVIDÊNCIAS.
No ato da reunião encontravam-se presentes o Prefeito Loro, o Chefe de Gabinete, Edson Martins e a Secretária de Agricultura Soane Castro, assim como, o Secretário de Estado de Agricultura, Cássio Alves e o Médico Veterinário da Adepará, Sandro Lemanski.
Esta reunião foi provocada para que estas instituições governamentais dessem uma orientação à Prefeitura, sobre alternativas para evitar o abate clandestino e, tornar a atividade, uma ação legalmente constituída, pois havia sido firmado um termo de Ajuste de Conduta com vencimento em 25/04/2010, resultando na interrupção do abastecimento de carne nos açougues do município sem a devida documentação comprovando a origem da carne. Para evitar tal transtorno, que o prefeito e sua comitiva reuniram-se para um debate e tentar construir uma solução imediata contornando esta situação.
Só relembrando, que, nas ações junto ao Ministério Público, posterior ao fechamento do matadouro municipal, ficou acordado da prefeitura fomentar junto ao Governo do Estado uma parceria para finalização do novo matadouro, pois até o momento da reunião, não havia sido consultado os técnicos da Adepará para orientar sobre as instalações obrigatórias de um abatedouro regularizado. Sendo assim, foi firmado um termo de compromisso a qual se buscaria recursos para finalização.
Após vários encontros com a Adepará, chegou-se a um consenso sobre o valor do projeto final de construção, no valor de aproximadamente R$ 2. 500.000,00 (dois milhões e quinhentos mil reais), tornando o projeto economicamente inviável para a realidade de Santa Luzia, que tem aproximadamente, 50 (cinqüenta) animais abatidos por semana. Visto que, para justificar a construção deste grande empreendimento, o município teria que ter no mínimo 100 animais/dia abatidos para tornar o projeto economicamente rentável. Não havendo a Prefeitura, condições de assumir este compromisso. Ressaltando ainda que, se não houvesse na região outros abatedouros, como Capanema e Bragança, pensar-se-ia na possibilidade de abastecer outros municípios justificando sua construção, tornando-se viável.
Outras possibilidades poderão ser avaliadas, como construção de um entreposto de carne ou o abate nos abatedouros de Capanema ou Bragança. Entretanto, este é um assunto que debateremos com esses municípios para chegarmos a um acordo entre as prefeituras, a Adepará, Ministério Público e Procon e fazer com que a população seja a menos prejudicada com a possibilidade do aumento da carne, devido o abate ser feito em municípios como Castanhal e, problemas sanitários com abate de animais doentes sem uma fiscalização adequada.
O próximo passo seria agendarmos uma audiência com a Promotoria e, renegociarmos um novo termo de ajuste de conduta para os estabelecimentos que comercializam carne em Santa Luzia do Pará.

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