Morre 3ª vítima de grave acidente em Bragança.
Um dos feridos do grave acidente ocorrido anteontem em Bragança, e que estava em estado grave, morreu ontem no Hospital Metropolitano. O que aumenta para três o número de vítimas do acidente ocorrido às 20h, no Km 215 da BR-308, no nordeste do Pará.
Enquanto isso, um inquérito policial investiga o paradeiro da pá carregadeira suspeita de ter participado do choque.
Após a tragédia, ainda houve a agonia da espera de quase sete horas para remoção dos dois passageiros que morreram na hora do acidente. Agora, somente a perícia nos corpos e veículos para ajudar a esclarecer como se deu o acidente, uma vez que três dos cinco passageiros já morreram, e dois se encontram em estado muito grave, incapazes de qualquer depoimento.
Entretanto, pelo menos um item já foi constatado: diferente do que se avaliava na noite do acidente, os dois automóveis vinham em sentidos opostos. Porém, a participação da pá carregadeira, tipo W20, com capota amarela, que foi vista pelos moradores das proximidades deixando o local do acidente sem prestar socorro, passa a ser o principal alvo das investigações do inquérito que está sendo presidido pelo delegado da Polícia Civil de Bragança, Cristiano Marcelo do Nascimento.
“Após a perícia, teremos todas essas respostas e o caso será investigado minuciosamente. A situação é séria. Já resultou em três mortes”, ressaltou o delegado.
PERÍCIA
O proprietário do táxi Fiat Uno vermelho, Antônio Sérgio de Andrade, foi à Delegacia Civil de Bragança solicitar a perícia do veículo para se respaldar mediante ao compromisso com as prestações a serem pagas com o dinheiro arrecadado com fretes. Como o que Almir Maia da Silva, condutor do táxi, que teve morte instantânea, fazia quando sofreu o acidente. “Há uma marca do pneu da pá carregadeira na lateral do Uno. Alguém tem que assumir esse prejuízo”, argumentou Antônio Sérgio.
O proprietário do táxi Fiat Uno vermelho, Antônio Sérgio de Andrade, foi à Delegacia Civil de Bragança solicitar a perícia do veículo para se respaldar mediante ao compromisso com as prestações a serem pagas com o dinheiro arrecadado com fretes. Como o que Almir Maia da Silva, condutor do táxi, que teve morte instantânea, fazia quando sofreu o acidente. “Há uma marca do pneu da pá carregadeira na lateral do Uno. Alguém tem que assumir esse prejuízo”, argumentou Antônio Sérgio.
REMOÇÃO
Não bastasse o mal-estar da fatalidade, a espera de quase sete horas para a remoção dos corpos à beira da pista aumentou ainda mais o transtorno das famílias das vítimas.
Não bastasse o mal-estar da fatalidade, a espera de quase sete horas para a remoção dos corpos à beira da pista aumentou ainda mais o transtorno das famílias das vítimas.
O acidente aconteceu às 20h. Por volta de 1h da madrugada, a família de um dos mortos queria remover o corpo por conta própria. “Tivemos de usar de muita psicologia para conter os familiares num momento tão difícil”, revelou o delegado Cristiano. A demora foi causada pela falta de veículos para remoção.
“O compromisso da Prefeitura de Bragança corresponde à parte administrativa e de auxiliares, o que está sendo cumprido, bem como o Estado fornece os recursos humanos técnicos. Porém, sem veículos nem equipamento para análise, ficamos na dependência da estrutura de Castanhal, subutilizando tudo o que é investido em Bragança. É uma pena”, lamentou o titular do IML em Bragança, Carlos Fernando Costa.