Crédito.

Lula defendeu ainda a política do crédito consignado. Hoje, segundo ele, R$ 120 bilhões movimentam o credito consignado, nas mãos de pessoas que não conseguiam tomar dinheiro em banco. Ele citou que "o crédito que o Brasil inteiro tinha era de R$ 380 bilhões". "Hoje, somente o Banco do Brasil tem esse crédito e, no país todo, o crédito chega a R$ 1,5 trilhão."

Após reiterar que pobre só é lembrado antes da eleição e que "se tem uma coisa sagrada que um dirigente político não pode deixar de fazer é cuidar dos mais pobres", Lula insistiu que todos os sacrifícios têm de ser feitos para fazer chegar na mão do mais pobre o mínimo necessário. "Não podemos deixar para cuidar dos mais pobres no fim", afirmou.

"Na época das eleições, não tem candidato do mundo que fale mal de pobre, fala mal de banqueiro, de grande empresário, mas pobre é a coisa mais fantástica. Mas, depois que as pessoas ganham as eleições, nunca convidam o pobre para almoçar, jantar ou tomar café. E o pobre não pode participar do projeto de desenvolvimento do país", afirmou. Em seguida, Lula avisou que "este país chegará em 2015 cumprindo todas as metas do milênio estabelecidas pelas Nações Unidas"

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