Em queda livre nas pesquisas, Serra se agarra a Quércia.
Até ontem, José Serra (PSDB/SP) evitava aparecer em fotos ao lado de Orestes Quercia (PMDB/SP), a quem acusava no passado de fisiologismo e coisas piores.
Quércia foi político a vida toda, entrou pobre na política, e hoje tem uma das maiores fortunas, entre todos os políticos do Brasil. Por isso e por outras denúncias, em São Paulo, Quércia só perde para Paulo Maluf, em termos de imagem associada com a corrupção no imaginário popular, e perde por pouco.
Serra acreditava que Quércia poderia tirar votos, por ter alta rejeição no eleitorado paulista e também má imagem nacional. O problema é que Serra agora está sem votos. Quase não tem mais votos a perder, então, agora, apela para ciscar votos no terreiro de Quércia.
Hoje, aparecem sorridentes, lado a lado, fazendo campanha em um reduto demo-tucano, ligado ao "movimento CANSEI": na Associação Comercial de São Paulo, entidade ligada ao ex-secretário de Serra, Guilherme Afif Domingues, e candidato a vice de Alckmin.
Afif, em 2008, discursando na cidade de Mauá/SP, como secretário de Serra, insinuou que cariocas e baianos seriam "vagabundos", como se ainda pertencessem à nobreza da côrte imperial do passado, e insinuou o mesmo também para os beneficiários do bolsa-família:
"O Banco do Povo tem a cara do paulista, porque é feito para o trabalhador e nós gostamos de trabalhar. Isso desde os tempos do Brasil Império, porque aquele pessoal da côrte não gostava muito de trabalhar, não. Só chegamos onde chegamos por essa distância da côrte. Até hoje, onde ainda há tentáculos dessa cultura, existe essa falta de cultura do trabalho. Por isso há no Brasil essa situação em que alguns trabalham e pagam pelos benefícios dos que não trabalham".
Voltando à visita de Serra e Quércia, lá visitaram o impostômetro, uma impostura para deturpar a discussão honesta sobre reforma tributária no Brasil. Ao lado do impostômetro deveriam instalar o sonegômetro, para medir a sonegação dos maus empresários.
Quércia foi político a vida toda, entrou pobre na política, e hoje tem uma das maiores fortunas, entre todos os políticos do Brasil. Por isso e por outras denúncias, em São Paulo, Quércia só perde para Paulo Maluf, em termos de imagem associada com a corrupção no imaginário popular, e perde por pouco.
Serra acreditava que Quércia poderia tirar votos, por ter alta rejeição no eleitorado paulista e também má imagem nacional. O problema é que Serra agora está sem votos. Quase não tem mais votos a perder, então, agora, apela para ciscar votos no terreiro de Quércia.
Hoje, aparecem sorridentes, lado a lado, fazendo campanha em um reduto demo-tucano, ligado ao "movimento CANSEI": na Associação Comercial de São Paulo, entidade ligada ao ex-secretário de Serra, Guilherme Afif Domingues, e candidato a vice de Alckmin.
Afif, em 2008, discursando na cidade de Mauá/SP, como secretário de Serra, insinuou que cariocas e baianos seriam "vagabundos", como se ainda pertencessem à nobreza da côrte imperial do passado, e insinuou o mesmo também para os beneficiários do bolsa-família:
"O Banco do Povo tem a cara do paulista, porque é feito para o trabalhador e nós gostamos de trabalhar. Isso desde os tempos do Brasil Império, porque aquele pessoal da côrte não gostava muito de trabalhar, não. Só chegamos onde chegamos por essa distância da côrte. Até hoje, onde ainda há tentáculos dessa cultura, existe essa falta de cultura do trabalho. Por isso há no Brasil essa situação em que alguns trabalham e pagam pelos benefícios dos que não trabalham".
Voltando à visita de Serra e Quércia, lá visitaram o impostômetro, uma impostura para deturpar a discussão honesta sobre reforma tributária no Brasil. Ao lado do impostômetro deveriam instalar o sonegômetro, para medir a sonegação dos maus empresários.