Classe trabalhadora não quer a volta do atraso.
A classe trabalhadora brasileira viveu ontem, 01/06, um dos dias mais importantes de sua história. O palco foi o Estádio do Pacaembu, em São Paulo, da segunda edição da Conclat, iniciativa resgatada pela central sindical, CTB, em seu Congresso de Fundação, em dezembro de 2007,e agora concretizada por milhares de trabalhadores e trabalhadoras de todo o país.
Unidas, CTB, Força Sindical, Nova Central, CGTB e CUT demonstraram para a sociedade brasileira a capacidade de articulação das centrais sindicais do Brasil, ao organizar um evento da magnitude e importância da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora.
A partir desse espírito unitário foi possível aprovar, em uma grande Assembleia, a Agenda da Classe Trabalhadora, com vistas a um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho nos seis principais pontos:
1. Crescimento com Distribuição de Renda e Mercado Interno forte; A partir desse espírito unitário foi possível aprovar, em uma grande Assembleia, a Agenda da Classe Trabalhadora, com vistas a um projeto nacional de desenvolvimento com soberania e valorização do trabalho nos seis principais pontos:
2. Valorização do Trabalho Decente com Igualdade e Inclusão Social;
3. Estado como Promotor do Desenvolvimento Socioeconômico e Ambiental;
4. Democracia com Efetiva Participação Popular;
5. Soberania e Integração Internacional;
6. Direitos Sindicais e Negociação Coletiva.
As entidades que representam a classe trabalhadora de todo os país sabem e sentiram na pele o que foram os anos de FHC, a alta taxa de desemprego, a falta de diálogo com os trabalhadores, desrespeito aos direitos e as negociações salariais, e não querem ver esse filme de novo com José Serra.
O conteúdo das propostas indica que a imensa maioria do sindicalismo nacional se posiciona contra o retrocesso neoliberal dos governos "demotucanos" e em defesa da continuidade e aprofundamento das mudanças progressistas inauguradas com o governo do presidente Lula.
O conteúdo das propostas indica que a imensa maioria do sindicalismo nacional se posiciona contra o retrocesso neoliberal dos governos "demotucanos" e em defesa da continuidade e aprofundamento das mudanças progressistas inauguradas com o governo do presidente Lula.