Ministra do Planejamento afirma que recursos do PAC estão preservados

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Os resultados do PAC 2 divulgados hoje (22) pelo governo mostram que a matriz energética brasileira recebeu, entre julho e setembro de 2011, 514 megawatts a mais de energia. Entraram em operação, no período, seis termelétricas, seis usinas eólicas e uma pequena central hidrelétrica. Outras obras em andamento, como a construção das hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio (RO) e de Belo Monte (PA), aumentarão em mais de 29 mil megawatts a capacidade de geração de energia do país.
Em entrevista coletiva, a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, descartou redução dos recursos públicos para as obras do PAC que, segundo ela, continuam preservados.
“O que houve foi uma pequena redução no investimento geral do governo ao que eu atribuo à mudança do governo, das equipes do governo, e é natural um tempo de adaptação e revisão dos projetos”, disse.
Segundo ela, o PAC será ainda mais importante em 2012, quando são esperados os efeitos da crise internacional.
“Uma parte substancial do PAC vai começar ano que vem, o que significa injeção de recursos na economia. Nós acreditamos sim que será possível sustentar a situação do país.”
Petróleo – O balanço do PAC 2 revela ainda que novos sistemas serão construídos até 2014 para ampliar de 2% para 18% a capacidade de produção do petróleo extraído da camada do pré-sal. Atualmente, dos 2,1 milhões de barris de petróleo produzidos por dia no Brasil, apenas 180 mil saem do pré-sal. O documento mostra que foi encontrado óleo de boa qualidade nas bacias de Santos e de Campos

“Nós vamos implantar, dentro do PAC, 19 novos sistemas que vão adicionar 2,3 milhões de barris por dia à capacidade de produção do país até 2014. A produção de petróleo que mais vai crescer está nos campos do pré-sal”, disse o presidenta da Petrobras, José Sérgio Gabrielli.

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