Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

por @edsonfarias13 
Neste domingo (20), pela primeira vez o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra como uma data nacionalmente reconhecida. 
Lembrada pelos movimentos sociais desde a década de 1970, a comemoração foi oficialmente instituída no dia 10 deste mês, quando a presidente Dilma Rousseff assinou a lei 12.519, que decretou 20 de novembro como o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.
A data, que lembra o falecimento do líder Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra à escravidão, já havia sido incorporada ao calendário das escolas e instituições públicas nos últimos anos e é um marco da luta contra o racismo no Brasil.
Zumbi foi morto em uma emboscada no ano de 1695, após sucessivos ataques ao Quilombo de Palmares, em Alagoas, que ele liderou.

Novembro é mês de Zumbi e da consciência negra, mas as relações raciais e o respeito à diversidade devem ser trabalhados o ano todo. Um salto em direção à igualdade racial, a Lei Federal 10.639, de janeiro de 2003, que torna obrigatória a inclusão da história e da cultura afro-brasileira nos currículos escolares, é definida como um marco histórico e um divisor de águas nas diretrizes básicas da educação brasileira pelo professor Edson Farias, Vereador do Partido dos Trabalhadores em Santa Luzia do Pará.

Autor das leis 001/09 que cria a comenda Pornusena, que homenageia pessoas com relevantes serviços prestados ao povo quilombola, 002/09 que cria a semana dos povos quilombolas e o dia 20 de novembro como dia municipal da consciência negra e a lei 003/09 Gilberto Vitorino que institui o ensino da historia e cultura Afro-brasileira nas salas de aula do município. O parlamentar afirma que a legislação ainda não está amplamente difundida no sistema educacional, pois precisamos desmistificar a ideia de que existe no Brasil lei que pega e que não pega. 

O reconhecimento pelo Governo Federal, terá imensa utilidade nas escolas para eliminação do preconceito, sendo que depois de mais de um século da Lei Áurea ter abolido a escravatura no Brasil, ainda é preciso trabalhar a convivência racial na sociedade, levando em conta a realidade de cada etnia. Afirma o professor.

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