Fenômeno La Niña antecipa período de chuvas no Pará.
Chuva chegará mais cedo este ano e afetará especialmente a região nordeste do Pará:
A chuva não dará trégua aos paraenses. É o que afirmam cientistas e pesquisadores que participaram da 43ª Reunião de Análise e Previsão Climática da Amazônia Oriental. De acordo com o debatido no evento, o período de chuvas no segundo semestre de 2010 deve iniciar mais cedo, devido ao fenômeno La Niña, resultado do resfriamento das águas do Oceano Pacífico.
Depois do rápido desaparecimento do fenômeno El Niño, que trouxe fortes ondas de calor nos últimos 16 meses, o clima muda mais uma vez, trazendo o efeito oposto, o resfriamento. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Pará, José Raimundo Abreu, afirma, entretanto, que esta situação não é comum. “Nem sempre que acaba um fenômeno começa o outro. Geralmente há um intervalo de no mínimo três anos para que o esfriamento ou aquecimento ocorra novamente”.
O La Niña altera em 20% o clima em todo o planeta, afetando, principalmente, a frequência e intensidade de chuva nas regiões. No Norte e Nordeste do Brasil, que deveriam entrar agora em um período menos chuvoso, continuarão registrando precipitações, enquanto que no Sul, a probabilidade é de tempo seco nos próximos meses.
A mudança climática atingirá o Pará de forma irregular nos próximos quatro meses. Alguns pontos isolados, principalmente no nordeste do Estado, poderão registrar maior índice
pluviométrico.
No geral, as precipitações ocorrerão em forma de pancadas e mais frequentes no final da tarde. O diretor ressalta que “não se pode garantir um grande aumento no volume de chuvas, mas é certo que não teremos o período de
estiagem que normalmente acontecia nos meses de agosto, setembro e outubro”.
Os primeiros estudos sobre os fenômenos climáticos foram feitos na década de 80, mas somente nos anos 90 a meteorologia passou a analisar o comportamento dos oceanos em conjunto com as mudanças atmosféricas.
O aquecimento do planeta recebeu o nome de El Niño (que significa “o menino” em espanhol) porque o primeiro registro desse tipo de ocorrência foi feito durante a época do Natal por pescadores peruanos. Quando se descobriu que também havia um fenômeno oposto, ele foi denominado de La Niña (a menina)
Depois do rápido desaparecimento do fenômeno El Niño, que trouxe fortes ondas de calor nos últimos 16 meses, o clima muda mais uma vez, trazendo o efeito oposto, o resfriamento. O diretor do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) no Pará, José Raimundo Abreu, afirma, entretanto, que esta situação não é comum. “Nem sempre que acaba um fenômeno começa o outro. Geralmente há um intervalo de no mínimo três anos para que o esfriamento ou aquecimento ocorra novamente”.
O La Niña altera em 20% o clima em todo o planeta, afetando, principalmente, a frequência e intensidade de chuva nas regiões. No Norte e Nordeste do Brasil, que deveriam entrar agora em um período menos chuvoso, continuarão registrando precipitações, enquanto que no Sul, a probabilidade é de tempo seco nos próximos meses.
A mudança climática atingirá o Pará de forma irregular nos próximos quatro meses. Alguns pontos isolados, principalmente no nordeste do Estado, poderão registrar maior índice
pluviométrico.
No geral, as precipitações ocorrerão em forma de pancadas e mais frequentes no final da tarde. O diretor ressalta que “não se pode garantir um grande aumento no volume de chuvas, mas é certo que não teremos o período de
estiagem que normalmente acontecia nos meses de agosto, setembro e outubro”.
Os primeiros estudos sobre os fenômenos climáticos foram feitos na década de 80, mas somente nos anos 90 a meteorologia passou a analisar o comportamento dos oceanos em conjunto com as mudanças atmosféricas.
O aquecimento do planeta recebeu o nome de El Niño (que significa “o menino” em espanhol) porque o primeiro registro desse tipo de ocorrência foi feito durante a época do Natal por pescadores peruanos. Quando se descobriu que também havia um fenômeno oposto, ele foi denominado de La Niña (a menina)