Família 22 ou quadrilha organizada?
Mauricio Costa fazendo ocorrência contra a família 22 |
Enquanto arruaceiros interditavam a BR 316, no ultimo dia 30 de novembro, queimando pneus e impedindo a passagem de veículos por mais de 3 horas sem serem incomodados pela policia local, outro bando pertencente à “família 22” de Santa Luzia do Pará, que tem o Prefeito recém-eleito de forma duvidosa, como principal cardeal, perseguiam carros dos dirigentes do PT e PMDB local, ambos adversários políticos de Aires nas eleições municipais de outubro.
O Correio Luziense teve acesso com exclusividade ao depoimento colhido pelo delegado Roberto Salbé, onde na ocasião Mauricio Costa (foto), gerente do posto de gasolina “Santa Luzia” denuncia o extravio de sua pasta com uma significativa quantia em dinheiro por cabos eleitorais do comandante da família.
Ainda de acordo com o depoimento, Mauricio afirma que trafegava com seu carro saveiro (placa NSR 2532) pela Rua Manoel Gaia, quando foi abordado pelo nacional Neto que é filho da vereadora Socorro Saldanha (PSD) e pra reforçar o bando chegaram os discípulos do prefeito eleito (que corre o risco de não ser diplomado, pois o mesmo é investigado por compra de votos) onde o Boletim de Ocorrência destaca os nomes de Valdenor, Nelis Costa, Adauto e sua esposa Leia, esses funcionários da prefeitura de Santa Luzia, além dos conhecidos Café, Zé Ricardo, Zé augusto e o Domingos do Satuca, que é vigia do Fórum local.
Bastante humilhado pelos meliantes, o gerente do posto de gasolina afirma ainda que Valdenor que chefiava toda a ação mandava a todo o momento os demais revirarem o carro a procura da pasta preta, que supostamente teria em seu interior, documentos referentes ao mandato de segurança que efetivaria Lourival Fernandes de Lima, o Louro do PT, definitivamente ao cargo de prefeito até o final de seu mandato. Mesmo sem encontrar a documentação pela qual o bando procurava, Valdenor saqueou a pasta com a quantia de R$ 10.760,00 (Dez mil setecentos e sessenta reais), adentrando na residência de Adamor Aires, pois de acordo com as testemunhas arroladas no processo o episódio se passou em frente à casa do líder maior da família 22.
Mediante os fatos, cabe a policia civil investigar o ocorrido, pois não foi a primeira e em será a ultima vez que o bando agiu contra cidadãos que integram o Governo Solidário do Prefeito Louro do PT, haja vista que um simples rastreamento nos celulares dos autores do furto pode esclarecer se ambos são da “família 22” ou pertencentes a uma quadrilha organizada e principalmente quem são os mandantes de tudo que vem acontecendo em nosso município.