Ditadura Federal na Educação Luziense
O Regime militar foi o período da política brasileira em que os militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática A CENSURA, A PERSEGUIÇÃO POLITICA, A SUPRESSÃO DE DIREITOS CONSTITUCIONAIS, A FALTA TOTAL DE DEMOCRACIA E A REPRESSÃO ÀQUELES QUE ERAM CONTRÁRIOS AO REGIME MILITAR.
Esse período teve início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e levando ao poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
Fazendo uma analise comparativa entre a época da ditadura militar no Brasil e a atual realidade politica e social de Santa Luzia do Pará, veremos que não há muitas diferenças entre esses dois períodos é somente mudança de categoria. A diferença é que o primeiro período foram os militares que dominaram e fizeram o Brasil viver um tempo de “trevas” de horrores, e aqui no atual momento quem comanda é um policial federal ditador e bruto, que dita às regras e acha que o município é seu e que o povo são seus súditos que devem fazer reverencia quando o mesmo passa.
Voltando para as comparações entre as duas ditaduras, pode-se perceber que o que está em negrito no texto é tudo o que está sendo vivenciado atualmente em Santa Luzia do Pará, a censura, pois, ninguém pode falar ou questionar as arbitrariedades que estão acontecendo, como por exemplo, a falta de merenda e transporte escolar, descontos nos contracheques dos servidores, como retirada do salário família, o não pagamento dos 60% de gratificação de nível superior dos professores, a contratação de professores que só tem o ensino médio para trabalhar de 5ª a 8ª série, sem noção de saber o que ensinar, enquanto há professores com mais de uma formação acadêmica que perderam sua carga horaria. A perseguição politica com alguns funcionários ou moradores do município por terem feito uma escolha contraria ao regime atual, supressão de direitos que são garantidos por lei, como a licença maternidade de 6 meses, e a licença com ou sem remuneração entre outros direitos que não estão sendo assistidos pelo atual desgoverno.
A pior situação é encontrada no interior de nosso município, com as comunidades demonstrando que não querem ser desgovernada por esse grupo de ditadores que ai estão, hoje encontramos facilmente cidadãos Luzienses que vem sofrendo represarias por terem ido de encontro a eles, pois temos escolas sendo fechadas, com mais de 20 alunos, e a escola do pré-assentamento Quintino Lira sem funcionar por pura perseguição politica, sujeitando as crianças correrem perigo nessas estradas sem estruturas. Percorrendo as comunidades Luzienses encontramos crianças estudando no chão sem o direito de sentar-se numa cadeira, porque o governo além de não entender de educação não faz uso de leituras dos direitos educacionais, para ofertar ensino e dar condições dignas e morais para todos, mas esta claro que seu foco não é valorizar as diversidades culturais e direitos aos cidadãos. Pode-se perceber que cidadania e democratização não fazem parte do mundo desses governantes golpistas de opiniões. Portanto, essas pessoas desumanas não vão conseguir minar a inteligência das pessoas.
Com a adesão do Sindicato dos Trabalhadores em educação pública do Pará (SINTEPP/Santa Luzia) na 14ª semana nacional em defesa e promoção da educação pública, atividade que tende realizar a paralisação dos servidores da educação local durante os dias 23, 24 e 25 de abril, com o objetivo de cobrar do poder publico municipal, melhores condições de trabalho e o fim das perseguições aos trabalhadores. O Governo da Terra Esquecida lançou uma nota para intimidar a categoria e demais servidores a não comparecerem na programação do SINTEPP, sob pena de terem os pontos e os vencimentos cortados.