BR-316 teve mais de mil acidentes em 5 meses
Basta passar do túnel que marca o início do Entroncamento, na BR-316, em Belém, que os piscas dos carros começam a acender. As filas de veículos se apertam e o trânsito fica lento. Impacientes, em meio a caminhões de todos os tipos - de lixo, transportadores de combustível, cargueiros tomados por botijões de gás –, carros, motos, ônibus, vans e bicicletas, motoristas saem ‘costurando’ as três faixas da pista para se livrar do engarrafamento. É só um dar o sinal de que vai passar para a pista do lado que o troca-troca de faixas toma conta dos outros. Alguns, indecisos, seguem entre duas pistas, em cima da faixa que as divide, à espera de uma brecha. Mais à frente, já no perímetro em que se aproxima o município de Ananindeua, a confusão se intensifica. A grande quantidade de ônibus de linha, intermunicipais e vans que fazem o transporte alternativo deixam livres apenas duas das três faixas da pista. Param longe do meio fio e não respeitam as paradas estabelecidas. Deixam passageiros no m