Ana Júlia fecha consenso com prefeitos em torno do empréstimo do BNDES.

Em reunião com mais de 50 prefeitos de todas as regiões do estado, integrantes de todas as associações de municípios, a governadora Ana Júlia propôs um acordo para que o projeto que autoriza o Governo do Estado a acessar o empréstimo de R$ 366 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vá à votação na Assembléia Legislativa do Estado do Pará.
A governadora propõe que 43% dos recursos - cerca de 157 milhões de reais - seja destinado ao pagamento do passivo do Fundo de Desenvolvimento do Estado. Outros 7% do total serão destinados ao pagamento de emendas parlamentares. Os outros 50% se destinarão à conclusão de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e construção/recuperação de estradas.
Nenhum município ficará de fora da divisão do bolo, pela proposta da governadora Ana Júlia. Além da conclusão das obras que ficaram paradas por causa da perda de arrecadação provocada pela crise financeira internacional, os demais municípios serão contemplados levando em consideração a ordem inversa de seu índice de desenvolvimento humano. Ou seja, municípios com IDH mais baixo receberão mais recursos.
"Todos os 143 municípios paraenses serão contemplados com obras de infra-estrutura", disse a governadora. "O fato de termos chegado a um grande consenso entre os prefeitos representa uma vitória do povo do Pará", acrescentou. "Agora esperamos que os deputados cumpram sua parte e aprovem o pedido de empréstimo. Precisamos dar continuidade a diversas obras de infra-estrutura, transporte, educação, saúde e saneamento que tiveram de ficar paradas em função da crise internacional. O povo do Pará anseia por estes investimentos", concluiu Ana Júlia.
O deputado Gabriel Guerreiro, líder do governo na Assembleia, foi taxativo. Para ele, a atitude de alguns deputados que impuseram empecilhos à votação do projeto por causa de interesses partidários trouxe prejuízos ao povo paraense. "Acho que, agora, com a grande mobilização dos prefeitos e dos compromissos assumidos pela governadora, podemos caminhar para a aprovação do empréstimo", disse Guerreiro. "O parlamento não pode dizer ao poder Executivo o que fazer com os recursos. Precisamos, sim, construir estes consensos e contar com o compromisso da governadora", finalizou.

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